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difícil, não. sensível.

difícil, não. sensível.

você já ouviu: “você é difícil demais.

difícil? não. sensível.

difícil é segurar a avalanche de emoções num copo pequeno. difícil é sentir o não-dito, decifrar o invisível, traduzir o silêncio. difícil é explicar que não é drama, é intensidade.

mas sensível… ah, sensível é outra coisa.

sensível é ter antenas que captam o que o coração alheio sussurra. é se emocionar com o pôr do sol e enxergar poesia na rotina. é chorar com uma música, mesmo que sem entender a letra.

sensível não complica, compreende. não exagera, amplia. não encena, sente.

sim, às vezes pesa. o mundo é barulhento para quem tem alma em volume alto. mas, no fundo, ser sensível é como ser um mar profundo, repleto de corais, cores e tesouros. e, para mergulhar, é preciso cuidado para deixar o julgamento na superfície.

então, da próxima vez que te chamarem de difícil, respire fundo. você não é difícil de lidar. é fácil de sentir.

difícil? não. sensível. e, convenhamos, o mundo anda mesmo precisando de um pouco mais disso.

Ana

Ana, Roberta, como preferir. só Ana Roberta tudo junto que não, porque daí parece bronca.

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